sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

BNDES e APLAGES

Conforme Solicitado pela Área de Planejamento do Departamento de Prioridades do BNDES, Refernte á Carta Consulta apresentada pela APLAGES, Seguem algumas informações complementares.
APLAGES  têm 45 associados. já a Associação Artesanal do Pescado de Jaguaribara, esta com 26 associados. Houve uma redução do total de associados, contudo coma implantação do Complexo atingiremos facilmente os 186 associados novamente. Esses membros estão distribuidos nas seguintes atividades produtivas:
APALGES -> Piscicultura; Processamento do Peixe(alimetos)
Associação Artesanal do Pescado de Jaguaribara -> Taxideremia; Processamento do Couro.
Desde Novembro de 2006 quando apresentamos essa proposta ao BNDES, conseguiram alguns resultados. Segue a Descrição:
  • Participação em varias capacitações, Ministrada pelo o Instituto Euvaldo Lodi - IEL - através do Programa PLANTAE e também pela CEART - Centro de Artesanato do Ceará;
  • Participação  no Seminário Regional de Segurança alimentar;
  • Fornecimento de alimentos para a CONAB, com o faturamento dessa atividade foram adquiridos tanques-rede, freezer e insumos, além de geração de R$ 375,00 de renda mensal, em média;
  • A Associação Artesanal do Pescado de Jaguaribara está legalizada aguardando apenas o CNPJ. 
Na Primeira versão apresentada ao BNDES em novembro de 2006 a APLAGES solicitou um aporte de aproximadamente R$ 1,46 milhões para o Fundo Social do Sistema, estamos reduzindo esse valor para R$ 1,24 milhões.
Tal diminução foi possivel graças a redução de alguns dos equipamentos do projeto, bem como uma contrapartida maior da Associação que ampliará a capacidade instalada para a produção de pescado com a aquisição que ampliará a capacidade instalada para a produção de pescado com a aquisição de 160 tanques-rede, para tanto os beneficiários buscarão finaciamento junto aos bancos oficiais - PRONAF. Salientamos que a referida redução considerou a estrutura mínima necessária para a implantação do complexo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ATA de Fundação da Associação dos Produtores e Processadores de Peixe de Jaguaribara e Larges

     Aos sete dias do mês de Março do ano de dois mil e seis, às nove horas da manhã no centro de Reuniões Show Room de Jaguaribara, aconteceu uma reunião que teve como objetivo a unificação dos Processamento do Pescado da sede e da Comunidade de Lages e o Grupos da Piscicultura da Sede do Projeto PRODUZIR do Ministerio da Integração Nacional, para a formação de uma Associação, que tem o nome de:Associação dos Produtores e Processadores de Peixe de Lages,e  usará como sigla: APLAGES.  
A reunião teve inicio com a leitura  do estatuto esclarecendo todas as dúvidas a respeito da escolha da Diretoria Execultiva e Conselho Fiscal e o que compete a cada escolhido, em seguida os grupos tiveram o direito de fazer as indicações de seus candidatos para entrar em votação, os grupos a Pisciculta e do Pocessamento do pescado de Lages indicaram a mesma pessoa para a Presidência o integrante Aldo José, o Grupo do Processamento do pescado da sede indicou o integrante Edberto Carneiro, este recusou, preferindo ficar como vice, os integrantes entraram em acordo nas eleições dos Secretarios e Tesoureiros, lançando candidatos únicos, a escolha do Conselho Fiscal foi escolhido o Presidente do Conselho Fiscal. Ficando assim definido: Diretoria Execultiva: Presidente: Aldo José de Sousa; Vice Presidente: Edberto Carneiro Silva; 1º Secretario: Olívio Fernandes Maia; 2º Secretario Maria das Candeias Saldanha Lima; 1º Tesoureiro: Cosme Diógenes; 2º Tesoreiro: José Ivanilson Cândido Alves.
Conselho Fiscal: presidente dos Fiscais: Wagner Monte da Silva, Fiscais: Valmir Bernardo da Silva, Maria Almeida Bezerra, Gonçalves Rodrigues Saldanha, José Edileudo da Silva e Eliziano José da Silva. Logo em seguida os grupos definiram o local da sede do PRODUZIR na Centro de Desenvolvimento de Negócios de Jaguaribara, juntamente com os grupos. A referida Associação tem o intuito de unificação dos grupos para facilitar na comercialização do pescado e seus derivados em decorencia disso o crescimento dos Grupos.
(aa.) Maria José Martins, José Ivanilson Cândido Alves, Elizangelo José da Silva, Raimundo Vilberton Bezera da Silva, Reginaldo Pinheiro Leitão, Francisco Fereira da Silva, Wagner Monte da silva, Francisca Edileuza Martins, Olívio Fernandes Maia, José Túlio Rodrigues Lima, Maria Medeiros dos Santos, Gonçalves Rodrigues Saldanha, Alex Sandro Medeiros Soares, Cristiano dos Santos Soares, Raimunda Silva Martins, Benedita Oliveira de Sales, Valdenízio Saldanha da Silva, Lucileide Lemos da Silva, Benedito Rodrigues da Silva, Cheila Maria Moura da Silva, Aldo José de Sousa, Antônio Constantino da Silva, Benedito José Martins, Benedito Nogueira Lima, Benedito Vieira da Silva Filho, Cosme Bezerra Diógenes, Eliziano da silva, Ezélio Bezerra Bandeira, Francisco Alves Targino Filho, Francisco Bezerra, Francisco Marcelo Calou, João Júlio da Silva, José Eliandro Bezerra Diogenes, José Lino Vieira Bandeira, José Edleudo da Silva, Raimundo Bezerra Sales, Riquebênio Freitas Cavalcante, Rosélio da Silva, Maria Eunice de Sena Lima, Islândia Maria Pinheiro de souza, Maria das Candeias Saldanha Lima, Maria Natalícia saldanha Lima, Maria Fabiana Barbosa Arruda, Valmir Bernardo da Silva, Adriana Baltazar Alves,Francirégia Caetano da Silva, Francisca Lucinete Campos Vieira, Cícera Késia Barbosa de Almeida, Sorlene Martins da Silva Antônia Regilene da Silva Lima, Lucimar Masseno do Amarante, Bárbara Carneiro Araújo Barreto, Karla Rejane Queiros Guedes.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

EVENTOS QUE A APLAGES TEVE PARTICIPAÇÃO



EVENTO                             LOCAL                      MÊS/ANO


FEIRART                         FORTALEZA                DEZEMBRO 2005
EXPOR NORTE               SÃO PAULO                 MAIO 2006  
IRRIGA CEARÁ               FORTALEZA                MAIO 2006
PEC  NORDESTE             FORTALEZA               JULHO 2006
EXPOJAGUAR                 JAGUARIBE                JULHO 2006
FERNERJ                         LIMOEIRO                 AGOSTO 2006
EXPOECE                        FORTALEZA               SETEMBRO 2006
FEIRA DAS AMÉRICAS   RIO DE JANEIRO       OUTUBRO 2006
FEIRA DE SALVADOR      BAHIA                        DEZEMBRO 2006F
FEIRART                         FORTALEZA               MARÇO 2007
PECNORDESTE / FEIRA              
COURO E CALÇADOS      FORTALEZA               MAIO 2007
EXPOJAGUAR                  JAGUARIBE               JULHO 2007
FENERJ                            LIMOEIRO                AGOSTO 2007
EXPOECE                         FORTALEZA              SETEMBRO 2007
FEIRA AGROPECUÁRIA   QUIXADÁ                 OUTUBRO 2007
EXPOSUSTENTAT
BIOFACH                          SÃO PAULO               OUTUBRO 2007
FEIRA NACIONAL DE
ARTESANATO                  BELO HORIZONTE     NOVEMBRO 2007
PEC NORDESTE               FORTALEZA               JUNHO 2008
FEIRA DA
AGRICULTURA
FAMILIAR                         FORTALEZA               JULHO 2008
FEIRA DO SERTÃO          QUIXADÁ                   JULHO 2008
FEIRA DO
EMPREENDEDOR             FORTALEZA                JULHO 2008
MOSTRA NACIONAL DE
SUSTENTABILIDADE        BAHIA                         MAIO 2009


EM TODAS AS FEIRAS EM JAGUARIBARA, A ASSOCIAÇÃO TEVE
PARTICIPAÇÃO NA REALIZAÇÃO, DANDO CURSOS E OFICINAS
GRATUITAS!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Historico da APLAGES

      O grupo de beneficiamento do Pescado que forma a Associação dos Produtores e Processadores de Peixes de Lages - APLAGES teve início no Ano de 2005 como Evento de Capacitação em campo de Jaguaribara - ECC om o programa Organização Produtiva de Comunidades - PRODUZIR, implantado pelo Ministro da Integração Nacional, Organizaçóes das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação ONU/FAO, Governo Federal e teve como Entidade Execultora SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Tiveram várias capacitações e logo em seguida pasaram a produzir e vender os produtos, iniciaram em uma casa na comunidade de lages, onde tiveram o apoio da prefeitura no pagamento do alguel e da vereadora Mazé Martins. com o passar do tempo e com uma forte campanha de divulgação, através de vagens por toda a região e também em outros estados, o grupo foi ganhando força e reconhecimento e seus produtos caíram no gosto das pessoas.


      Em decorrência desse sucesso no ano de 2006 aprefeitura municipal de jaguaribara  foi agraciada com o prêmio de R$100.000,00 através do Prefeito Emprenendedor, conquistas da ex-prefeita Maria Emília  e Dr. Cristiano Maia, projeto pertencente ao Governo do Estado e Sbrae, o dinheiro foi utilizado na construção de uma mini unidade de beneficiamento, onde deixaram a casa na comunidade e passaram a produzir  na unidade. Hoje a marca Sabores e Peixes do Castanhão é conhecida e muito requisitada em toda região, comercializam os produtos para Fortaleza e todo o Vale Jaguaribe, além de abastecer as Escolas do municípios através da CONAB, na gestão passada receberam um grande incentivo da prefeitura, quando passaram a fornecer os produtos derivados do tilápia para o programa PENAE.

  
      O grupo de beneficiamento do pescado tem uma representação econômica positiva para o municipio, pois dá oportunidade de geração de renda a 30 familias diretamente, são grandes consumidores da máteria-prima mais ultilizada a tilápia, são mais de 3 toneladas por semana, uma estimativa de R$ 15.000,00 deixados aos nossos piscicultores. Ao todo são aproximadamente R$ 500.000,00 (Meio Milhão de reais) por ano, somando comercialização de toda a produção.


      A previsão de crescimento é notável, pois o grupo beneficia apenas 1% da produção do castanhão, tendo em vista a grande demanda, e o aumento de até 3 veses da piscicultura com a entrada de novos piscicultores, há uma grande necessidade de apoio na organização desses produtores, eles contam com alguns parceiros que enxergam a potencialidade dessas pessoas e de uma atividade promissora. a colaboração é em Feiras e Eventos divulgando os nossos produtos, na comercialização e elaboração de projeto, o SEBRAE tem dado um forte apoio no quesito organização social, a quase 1 Ano os integrantes da APLAGES se capacitam para a formalização de uma cooperativa, e sim, após a formação legal, o grupo estará apto a aumentar a produção e até a exportar.

   
     Em uma das viagens promovida pelo Ministério da Integração, na cidade de São Paulo o representante do grupo Ivanilson e sua colaboradora  Lívia foram procurados pelos representantes comerciais da rede pão de Açúcar, para firmar a comercialização dos produtos assim que a associação poder vender em grande escala. Pensando nisso, foi elaborado um brilhante projeto através da Prefeitura Municipal, SEBRAE e Ministério da Integração, de uma unidade de Beneficiamento para a associação, a mesma foi construida respeitando todas as exigências do SIF- Selo de Inspeção Federal, para atender de maneira correta aos futuros compradores em qualquer parte do Brasil.


    Agora é o momento de reforçar o apoio a estes produtores que já estão na luta a 4 anos e são exemplos de perseverança, pois até conseguirem se solidificar na profissão, passaram mais de 1 Ano sem renda, preferiam reinvestir tudo que entrava, comerçaram com um incentivo do Governo Federal de menos de R$ 5.000,00, e hoje são responsáveis  por quase 20 vezes mais deste valor, pode ser nada para grandes empresários esses histórico, mas é um exemplo de conquista, pois se tratam de pessoas simples, sem muito estudo, que com muita coragem enfrentaram em união as dificuldades e venceram a maioria, hoje são grandes conhecedores da atividade que praticam.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

depoimento de processadores

“A gente precisa de um apoio maior, porque precisam valorizar mais as nossas peças, aí fica mais fácil ter uma renda que dependa disso, e a gente dizer que é o que pode garantir o nosso sustento”, afirma Maria Helena. Quase todos os dias as artesãs se reúnem no galpão da Associação.


Jaguaribara/CE – Couro de tilápia vira artesanato

Do peixe, quando não mais nada no rio ou mar, tudo se aproveita: das vísceras se extrai óleo que vira combustível, da carne se faz comida para diversos pratos, e do couro se fazem acessórios que só terão limite na criatividade em modelos de bolsas, calçados, adornos e utensílios domésticos produzidos por artesãs deste Município. Todos os meses são produzidas centenas de peças que são vendidas para várias cidades do Ceará e outros Estados. Artesãs pedem mais apoio para o crescimento da atividade geradora de renda que é produzida por donas de casa e nasce nas águas do Açude Castanhão.


Dos peixes do tipo tilápia criados em tanques-cativeiros no Açude Castanhão produz-se o filé, linguiça e bolinhas de peixe. O sabor é apreciado nos restaurantes do Vale do Jaguaribe e já chega a outras cidades do Ceará. Mas de tudo que se produzia, a última parte, o couro, virava lixo, quilos de resíduos despejados anualmente de toneladas de peixe. O couro é totalmente aproveitado e vira arte nas mãos de mulheres agricultoras e donas de casa, que dão cores e brilho, literalmente, à matéria rústica do peixe.


 
Na Associação dos Produtores e Processadores de Peixes de Jaguaribara e Lages (Aplages), depois que o pescado chega à equipe de processadores do filé, o que sobra vira elemento principal para o grupo de 36 mulheres que faz peças artesanais com o couro da tilápia. Bolsas, sandálias, cintos, chaveiros, portarretrato, cadernos, álbuns de fotografia, carteiras e portas moedas são feitos de couro de peixe. A atividade é recente, mas já tem feito a diferença na vida de artesãs como dona Maria Helena, agricultora de milho e feijão: “ainda não dá pra viver disso, mas a gente acredita que pode crescer”.

Da Aplages faz parte o Grupo Kardume de Artesanato, que reúne quem faz somente o beneficiamento com couro. A associação tem o apoio do Sebrae, na capacitação tanto para processamento da carne como produção de peças de couro. Na internet é possível, não comprar, conferir os produtos que são feitos e fazer contato com artesãs como Maria Helena ou Cilbene da Conceição. Elas fazem “todo tipo de peça”. A associação produz uma média de 15 bolsas por mês, depende dos pedidos da clientela, que pode ser “daqui, como de fora, gente que acaba revendendo”, diz Helena. Mas as profissionais que suam entre a luta em casa, na plantação e na produção artesanal, não querem saber de atravessadores, pessoas que compram a preços baixíssimos o produto e revendem a “preço de ouro”, explorando o trabalho alheio e desvalorizando a atividade local.
 
Os objetos podem variar de R$ 3,00 (um chaveiro em forma de borboleta) a R$ 85,00 (uma bolsa feminina). Na feira livre de Jaguaribara e municípios vizinhos, artesanato com o couro da tilápia tem “mesinha” certa no comércio popular. Outro ponto de amostragem são os encontros de negócios. O mais recente foi a Feira de Negócios da Região Jaguaribana (Fenerj), em Limoeiro do Norte, em agosto. Lá as artesãs puderam vender várias peças, principalmente, os acessórios femininos.