sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Historico da APLAGES

      O grupo de beneficiamento do Pescado que forma a Associação dos Produtores e Processadores de Peixes de Lages - APLAGES teve início no Ano de 2005 como Evento de Capacitação em campo de Jaguaribara - ECC om o programa Organização Produtiva de Comunidades - PRODUZIR, implantado pelo Ministro da Integração Nacional, Organizaçóes das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação ONU/FAO, Governo Federal e teve como Entidade Execultora SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Tiveram várias capacitações e logo em seguida pasaram a produzir e vender os produtos, iniciaram em uma casa na comunidade de lages, onde tiveram o apoio da prefeitura no pagamento do alguel e da vereadora Mazé Martins. com o passar do tempo e com uma forte campanha de divulgação, através de vagens por toda a região e também em outros estados, o grupo foi ganhando força e reconhecimento e seus produtos caíram no gosto das pessoas.


      Em decorrência desse sucesso no ano de 2006 aprefeitura municipal de jaguaribara  foi agraciada com o prêmio de R$100.000,00 através do Prefeito Emprenendedor, conquistas da ex-prefeita Maria Emília  e Dr. Cristiano Maia, projeto pertencente ao Governo do Estado e Sbrae, o dinheiro foi utilizado na construção de uma mini unidade de beneficiamento, onde deixaram a casa na comunidade e passaram a produzir  na unidade. Hoje a marca Sabores e Peixes do Castanhão é conhecida e muito requisitada em toda região, comercializam os produtos para Fortaleza e todo o Vale Jaguaribe, além de abastecer as Escolas do municípios através da CONAB, na gestão passada receberam um grande incentivo da prefeitura, quando passaram a fornecer os produtos derivados do tilápia para o programa PENAE.

  
      O grupo de beneficiamento do pescado tem uma representação econômica positiva para o municipio, pois dá oportunidade de geração de renda a 30 familias diretamente, são grandes consumidores da máteria-prima mais ultilizada a tilápia, são mais de 3 toneladas por semana, uma estimativa de R$ 15.000,00 deixados aos nossos piscicultores. Ao todo são aproximadamente R$ 500.000,00 (Meio Milhão de reais) por ano, somando comercialização de toda a produção.


      A previsão de crescimento é notável, pois o grupo beneficia apenas 1% da produção do castanhão, tendo em vista a grande demanda, e o aumento de até 3 veses da piscicultura com a entrada de novos piscicultores, há uma grande necessidade de apoio na organização desses produtores, eles contam com alguns parceiros que enxergam a potencialidade dessas pessoas e de uma atividade promissora. a colaboração é em Feiras e Eventos divulgando os nossos produtos, na comercialização e elaboração de projeto, o SEBRAE tem dado um forte apoio no quesito organização social, a quase 1 Ano os integrantes da APLAGES se capacitam para a formalização de uma cooperativa, e sim, após a formação legal, o grupo estará apto a aumentar a produção e até a exportar.

   
     Em uma das viagens promovida pelo Ministério da Integração, na cidade de São Paulo o representante do grupo Ivanilson e sua colaboradora  Lívia foram procurados pelos representantes comerciais da rede pão de Açúcar, para firmar a comercialização dos produtos assim que a associação poder vender em grande escala. Pensando nisso, foi elaborado um brilhante projeto através da Prefeitura Municipal, SEBRAE e Ministério da Integração, de uma unidade de Beneficiamento para a associação, a mesma foi construida respeitando todas as exigências do SIF- Selo de Inspeção Federal, para atender de maneira correta aos futuros compradores em qualquer parte do Brasil.


    Agora é o momento de reforçar o apoio a estes produtores que já estão na luta a 4 anos e são exemplos de perseverança, pois até conseguirem se solidificar na profissão, passaram mais de 1 Ano sem renda, preferiam reinvestir tudo que entrava, comerçaram com um incentivo do Governo Federal de menos de R$ 5.000,00, e hoje são responsáveis  por quase 20 vezes mais deste valor, pode ser nada para grandes empresários esses histórico, mas é um exemplo de conquista, pois se tratam de pessoas simples, sem muito estudo, que com muita coragem enfrentaram em união as dificuldades e venceram a maioria, hoje são grandes conhecedores da atividade que praticam.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

depoimento de processadores

“A gente precisa de um apoio maior, porque precisam valorizar mais as nossas peças, aí fica mais fácil ter uma renda que dependa disso, e a gente dizer que é o que pode garantir o nosso sustento”, afirma Maria Helena. Quase todos os dias as artesãs se reúnem no galpão da Associação.


Jaguaribara/CE – Couro de tilápia vira artesanato

Do peixe, quando não mais nada no rio ou mar, tudo se aproveita: das vísceras se extrai óleo que vira combustível, da carne se faz comida para diversos pratos, e do couro se fazem acessórios que só terão limite na criatividade em modelos de bolsas, calçados, adornos e utensílios domésticos produzidos por artesãs deste Município. Todos os meses são produzidas centenas de peças que são vendidas para várias cidades do Ceará e outros Estados. Artesãs pedem mais apoio para o crescimento da atividade geradora de renda que é produzida por donas de casa e nasce nas águas do Açude Castanhão.


Dos peixes do tipo tilápia criados em tanques-cativeiros no Açude Castanhão produz-se o filé, linguiça e bolinhas de peixe. O sabor é apreciado nos restaurantes do Vale do Jaguaribe e já chega a outras cidades do Ceará. Mas de tudo que se produzia, a última parte, o couro, virava lixo, quilos de resíduos despejados anualmente de toneladas de peixe. O couro é totalmente aproveitado e vira arte nas mãos de mulheres agricultoras e donas de casa, que dão cores e brilho, literalmente, à matéria rústica do peixe.


 
Na Associação dos Produtores e Processadores de Peixes de Jaguaribara e Lages (Aplages), depois que o pescado chega à equipe de processadores do filé, o que sobra vira elemento principal para o grupo de 36 mulheres que faz peças artesanais com o couro da tilápia. Bolsas, sandálias, cintos, chaveiros, portarretrato, cadernos, álbuns de fotografia, carteiras e portas moedas são feitos de couro de peixe. A atividade é recente, mas já tem feito a diferença na vida de artesãs como dona Maria Helena, agricultora de milho e feijão: “ainda não dá pra viver disso, mas a gente acredita que pode crescer”.

Da Aplages faz parte o Grupo Kardume de Artesanato, que reúne quem faz somente o beneficiamento com couro. A associação tem o apoio do Sebrae, na capacitação tanto para processamento da carne como produção de peças de couro. Na internet é possível, não comprar, conferir os produtos que são feitos e fazer contato com artesãs como Maria Helena ou Cilbene da Conceição. Elas fazem “todo tipo de peça”. A associação produz uma média de 15 bolsas por mês, depende dos pedidos da clientela, que pode ser “daqui, como de fora, gente que acaba revendendo”, diz Helena. Mas as profissionais que suam entre a luta em casa, na plantação e na produção artesanal, não querem saber de atravessadores, pessoas que compram a preços baixíssimos o produto e revendem a “preço de ouro”, explorando o trabalho alheio e desvalorizando a atividade local.
 
Os objetos podem variar de R$ 3,00 (um chaveiro em forma de borboleta) a R$ 85,00 (uma bolsa feminina). Na feira livre de Jaguaribara e municípios vizinhos, artesanato com o couro da tilápia tem “mesinha” certa no comércio popular. Outro ponto de amostragem são os encontros de negócios. O mais recente foi a Feira de Negócios da Região Jaguaribana (Fenerj), em Limoeiro do Norte, em agosto. Lá as artesãs puderam vender várias peças, principalmente, os acessórios femininos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Endereço

Av Vereador Sobrinho, 280, - Centro, CEP 63490-000
Jaguaribara - CE

Um pouco da historia da APLAGES

Associação de processadores e piscicultores recebe caminhão frigorífico


Assistida pelo Instituto Agropolos e pela Ematerce, a Associação dos Processadores e Piscicultores  de Jaguaribara e Lages (Aplages) recebeu, na semana passada, um caminhão frigorífico com capacidade para três toneladas, do Ministério da Pesca e Aquicultura. Com isso, a entidade vai ampliar sua carteira de clientes e aumentar seus ganhos, além de ganhar vantagem competitiva.
A Aplages foi contemplada com o veículo por ter sido uma das vencedoras de um edital do Ministério da Pesca e Aquicultura,  de apoio à cadeia produtiva do pescado. Os  profissionais do Instituto Agropolos e da Ematerce ofereceram todas as orientações técnicas para que a associação participasse da contenda com boas possibilidades de ser bem sucedida na seleção de projetos produtivos .
Fundada há sete anos, a Associação dos Processadores e Piscicultores  de Jaguaribara e Lages reúne 28 produtores do município de Jaguaribara e do distrito de Lages, que produzem semanalmente três toneladas de produtos processados: filé, bolinha, lingüiça e carne mecanicamente separada (CMS).
Com o caminhão frigorífico, a associação pode agora fazer diretamente a entrega de seus produtos no ponto de venda de seus clientes, sem mais precisar de intermediários. Sem a figura do atravessador, ganha em rentabilidade.  Ao ganhar autonomia,  a Aplage pode literalmente ir mais longe,  ao só no atendimento de seus atuais clientes, mas ir em busca de novos compradores de seus produtos processados.